Há sempre um amor procurando seu nome
Na solidão do livro dos tempos.
Há sempre uma veste nupcial
Pendendo da guilhotina da noite.
Há sempre restos do Minotauro
A escurecer os campos tranquilos.
Há sempre um olhar espiando o horizonte,
um olhar que não foi visto.
(Murilo Mendes)